venres, 30 de setembro de 2011

525 anos de Doma e Castración

O venres da semana pasada pechaba A Nosa Terra. Escolleu un bo mes para tal feito pois este mes de setembro cumprironse 525 anos do proceso de Doma e Castración do reino de Galiza. Precisamente debido a iso os rapaces de Seioque pecharon o seu blogue por ter cumprido a súa labor de lembrarnos semellante aldraxe. En honor os compañeiros de Seioque reproduzo aquí os feitos tal e como eles os contaron. Outro día xa puntualizarei en profundidade o proceso en si. 

GUERRA COM CASTELA (1475-1486) E SUBMETIMENTO DE GALIZA.

1475
À morte de Herinque III de Galiza e IV de Castela (1474) é proclamado rei de Galiza dom Afonso V de Portugal em Tui, Baiona, Vigo, Redondela e Ponte Vedra, apoiado por Pedro Madruga.

1476
Tira-se-lhe ao reino de Galiza o direito de votar nas Cortes. No seu lugar votara Samora.

1479
Tratado de paz entre Portugal e Castela. Isabel a Católica, irmá de Henrique III é aceite por Portugal como rainha de Galiza, em prejuízo da filha do rei, dona Joana, casada com Afonso V de Portugal. Os galegos ficam sós contra Castela.

1480
Galiza é ocupada militarmente pola “Santa Hermandad”, corpo dependente da rainha de Castela.
O Real Conselho (de Castela) atribui-se o poder para nomear os escrivaos na Galiza. Isto provocará que para ser escrivao haja que saber castelhano.
A rainha de Castela nomeia um governador, Fernando de Acunha, e um corregedor (justiça maior), Garcia López de Chinchilla, ambos castelhanos, com poderes absolutos sobre a Galiza.

1482
O sistema de medidas castelhano é imposto em Galiza: a libra de Ávila e a medida de Toledo.

1483
Cai o Marechal Pardo de Cela na sua fortaleza da Frouxeira.

1485
Cai Saavedra no seu castelo de Cal da Loba em Cospeito.

1486
Cai a última praça galega que resistia a Castela: Ponferrada, defendida por Rodrigo de Castro, conde de Lemos.
Morre em Castela em estranhas circunstáncias Pedro Madruga.
A rainha de Castela visita Galiza em outono.
Os concelhos som “vendidos” a regedores perpétuos.
Os nobres galegos som obrigados a ir à guerra de Granada ou ao exílio, incluídos os que se venderam a Castela.
Santiago deixa de ser patrom de Galiza.

1480-1486
Galiza é dividida em cinco províncias por Castela.

1493
Som proibidas as reunions de muitos indivíduos e as que fossem de mais de um dia, com o fim de evitar conspiraçons contra Castela.

1500
Som proibidas as ligas, confederaçons e bandos, e acudir ao chamamento dos nobres.

1483-1540
A igreja galega com todos os seus mosteiros perde a autonomia e passa a depender das ordens religiosas castelhanas. Isto terá duas consequências principais: a evasom de capitais e a imposiçom do espanhol como língua litúrgica.

1562
A Inquisiçom Castelhana é introduzida em Galiza.





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